INDEPÊNCIA NA AMÉRICA ESPANHOLA
O processo de independência da América Espanhola ocorreu em um conjunto
de situações experimentadas ao longo do século XVIII. Nesse período, observamos
a ascensão de um novo conjunto de valores que questionava diretamente o pacto
colonial e o autoritarismo das monarquias. O iluminismo defendia a liberdade
dos povos e a queda dos regimes políticos que promovessem o privilégio de
determinadas classes sociais.
Sem dúvida, a elite letrada da América Espanhola inspirou-se no conjunto
de ideias iluministas. A grande maioria desses intelectuais era de origem crioula,
ou seja, filhos de espanhóis nascidos na América desprovidos de amplos direitos
políticos nas grandes instituições do mundo colonial espanhol. Por estarem
politicamente excluídos, enxergavam no iluminismo uma resposta aos entraves
legitimados pelo domínio espanhol, ali representado pelos chupetões.
Ao mesmo tempo em que houve toda essa efervescência ideológica em torno
do iluminismo e do fim da colonização, a pesada rotina de trabalho dos índios,
escravos e mestiços também contribuiu para o processo de independência. As
péssimas condições de trabalho e a situação de miséria já tinham, antes do
processo definitivo de independência, mobilizado setores populares das colônias
hispânicas. Dois claros exemplos dessa insatisfação puderam ser observados
durante a Rebelião Tupac Amaru (1780/Peru) e o Movimento Comunero (1781/Nova
Granada).
Sua atividade consiste em realizar uma pesquisa da biografia de um líder no processo de independência na América do Sul.
Boa atividade.